O rock sempre foi mais do que som e rebeldia: é também união. E foi em 13 de julho de 1985 que o gênero mostrou todo o seu poder transformador. Naquele dia, o mundo parou para assistir ao Live Aid, um festival histórico que uniu artistas em um só propósito: arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia.
Décadas depois, a data é celebrada no Brasil como o Dia Mundial do Rock, uma homenagem a um momento que mudou a música para sempre.
Live Aid: o festival que entrou para a história
Duas cidades, dois palcos, uma causa global. Assim nasceu o Live Aid, realizado simultaneamente em Londres e na Filadélfia. Com transmissão ao vivo para mais de 1,9 bilhão de pessoas em 70 países, o evento arrecadou o equivalente a 125 milhões de dólares, transformando solidariedade em um espetáculo sem precedentes.
O lineup era simplesmente lendário: Queen, U2, David Bowie, Paul McCartney, Elton John, Led Zeppelin, Madonna, The Who, Eric Clapton, Tina Turner, Phil Collins, Black Sabbath, Duran Duran, entre outros gigantes da música.
E foi neste palco que o Queen, liderado por Freddie Mercury, protagonizou uma das apresentações mais icônicas de todos os tempos. Ao reger a plateia de 72 mil pessoas com palmas sincronizadas em Radio Ga Ga, Freddie mostrou que o rock pode ser muito mais do que entretenimento — ele pode ser uma força capaz de mover o mundo.
O Brasil e o Dia Mundial do Rock
Embora o Live Aid tenha acontecido em julho de 1985, a data só ganhou o título de Dia Mundial do Rock anos depois, apenas no Brasil, graças a fãs, rádios e músicos brasileiros que decidiram eternizar aquele momento.
Desde então, o 13 de julho se tornou uma celebração para lembrar como a música pode unir culturas, levantar vozes e até salvar vidas.
Mais do que um gênero, o rock continua sendo uma linguagem universal de liberdade e transformação.
Em um mundo em constante transformação, o espírito do Live Aid continua sendo um símbolo de que a música pode, sim, tentar salvar o mundo.
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